Epigram 1.19

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Codex Palatinus 23 p. 53

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πυρὸς ἀενάοιο σοφὴν ὠδῖνα φυλάσσων,
ἐμβεβαὼς κόσμοιο παλινδίνητον ἀνάγκην,
χριστέ, θεορρήτοιο βίου φυσίζοε πηγή,
πατρὸς ἀσημάντοιο Θεοῦ πρωτόσπορε φωνή,

ὃς μετὰ μητρῴων τοκετῶν ἐγκύμονα φόρτον
καὶ γόνον αὐτοτέλεστον ἀνυμφεύτων ὑμεναίων
στήσας Ἀσσυρίης γενεῆς ἑτερόφρονα λύσσαν,
ὄργια δ᾽ εἰδώλων κενεῶν ψευδώνυμα λύσας,
αἰθέρος ἀμφιβέβηκας ἐφ᾽ ἑπτάζωνον ὀχῆα,

ἀγγελικαῖς πτερύγεσσιν ἐν ἀρρήτοισι θαάσσων
ἵλαθι, παγγενέταο Θεοῦ πρεσβήιον ὄμμα,
φρουρὲ βίου, σῶτερ μερόπων, αἰῶνος ἀνάσσων.

— Paton edition

Para o Salvador

Ó guardião do sábio nascimento do fogo sempre ardente, que suplantaste a necessidade em constante movimento do cosmos; ó Cristo vivificante, fonte da vida ditada por deus; ó primeiro semeado, voz do inefável deus pai, tu que, após ser fardo gestado, foste concebido pela mãe e és semente autorrealizada de casamento sem esposo; que paraste a loucura insensata da raça assíria; que afastaste os falsos ritos dos ídolos vazios, que contornaste as sete zonas limítrofes do éther sentado em indescritíveis asas angelicais, abençoa-me, venerável olho de deus criador de todas as coisas, ó sentinela da vida, salvador dos mortais, senhor da eternidade.

— Luiz Capelo

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#1

Identité Claudien

Sobre a identidade do autor dos epigramas 1.19 e 1.20, após pesquisa no Perseus Catalog e no Smith`s Dictionary, descobre-se que os epigramas cristãos atribuídos a Claudiano são espúrios, isto é, esses textos não pertencem ao poeta tido como o último dos poetas clássicos latinos e que viveu sob o reino de Teodósio I

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πυρὸς ἀενάοιο σοφὴν ὠδῖνα φυλάσσων ,
ἐμβεβαὼς κόσμοιο παλινδίνητον ἀνάγκην ,
χριστέ , θεορρήτοιο βίου φυσίζοε πηγή ,
πατρὸς ἀσημάντοιο Θεοῦ πρωτόσπορε φωνή ,

ὃς μετὰ μητρῴων τοκετῶν ἐγκύμονα φόρτον
καὶ γόνον αὐτοτέλεστον ἀνυμφεύτων ὑμεναίων
στήσας Ἀσσυρίης γενεῆς ἑτερόφρονα λύσσαν ,
ὄργια δ εἰδώλων κενεῶν ψευδώνυμα λύσας ,
αἰθέρος ἀμφιβέβηκας ἐφ ἑπτάζωνον ὀχῆα ,

ἀγγελικαῖς πτερύγεσσιν ἐν ἀρρήτοισι θαάσσων
ἵλαθι , παγγενέταο Θεοῦ πρεσβήιον ὄμμα ,
φρουρὲ βίου , σῶτερ μερόπων , αἰῶνος ἀνάσσων .

Para o Salvador

Ó guardião do sábio nascimento do fogo sempre ardente , que suplantaste a necessidade em constante movimento do cosmos ; ó Cristo vivificante , fonte da vida ditada por deus ; ó primeiro semeado , voz do inefável deus pai , tu que , após ser fardo gestado , foste concebido pela mãe e és semente autorrealizada de casamento sem esposo ; que paraste a loucura insensata da raça assíria ; que afastaste os falsos ritos dos ídolos vazios , que contornaste as sete zonas limítrofes do éther sentado em indescritíveis asas angelicais , abençoa - me , venerável olho de deus criador de todas as coisas , ó sentinela da vida , salvador dos mortais , senhor da eternidade .

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