GET /api/comments/1349/?format=api
HTTP 200 OK
Allow: GET, HEAD, OPTIONS
Content-Type: application/json
Vary: Accept
{
"url": "https://anthologiagraeca.org/api/comments/1349/?format=api",
"passages": [
"https://anthologiagraeca.org/api/passages/urn:cts:greekLit:tlg7000.tlg001.ag:5.181/?format=api"
],
"descriptions": [
{
"content": "Os Lápitas (*Λαπίθαι,ῶν* (*οἱ*)) eram um povo da Tessália que, de acordo com a mitologia, foram responsáveis pelo massacre dos centauros. Como forma de castigo, foram condenados a passar a eternidade no suplício da roda. Essa referência acrescenta elementos ao verbo τροχίζω (l. 3). O personagem deseja que sua serva seja castigada da mesma forma que foram os Lápitas.\r\nΦρύνη, que significa sapo, quando utilizado como nome próprio, é uma referência a Friné, renomada hetaira da Atenas clássica. Essa refência levanta uma questão acerca do gênero do personagem do epigrama. É um servo ou é uma serva? O masculino aparece nos substantivos « *θεράπων*» e « *λῃστής* », no artigo em « *τὸν Λαπίθην* » e no particípio « *ἰὼν* ». Contudo, está no feminino em « *λαβοῦσα, Φρύνη,* ». Privilegiando a referência à hetaira, escolhi traduzir para o feminino. Em minha versão, é uma serva. Nesse contexto, o masculino fica reservado para o outro personagem, o mestre da serva, e a seus convivas. A serva, a vendedora de perfumes e as demais hetairas ficam no feminino. Assim, a marcação de gênero desvela também uma estrutura de poder.",
"language": "por"
}
],
"unique_id": 1433,
"created_at": "2022-09-07T21:06:13.550068Z",
"updated_at": "2022-09-07T21:06:13.550068Z",
"comment_type": "user_note",
"images": []
}